O transtorno do uso de álcool envolve um padrão de consumo de álcool, que normalmente inclui desejo e manifestações de tolerância e / ou retirada com consequências psicossociais negativas. Alcoolismo e abuso de álcool são termos frequentes, mas mal definidos, quando aplicados a pessoas com problemas relacionados ao álcool.
O problema do uso de álcool é bastante frequente. Estima-se que esteja presente em 13,9% dos adultos nos Estados Unidos durante um período de 12 meses. A prevalência é maior entre os adolescentes e diminui com a idade. Entre as pessoas de 18 a 29 anos, a prevalência estimada em 12 meses de transtorno de alcoolismo é de 26,7% (1) , e a de transtorno grave de consumo de álcool é de 7,1%, enquanto para pessoas com idade ≥ 65 anos, a prevalência em 12 meses é de apenas 2,3%.
O consumo de álcool é definido em risco com base unicamente na quantidade e frequência de consumo:
14 copos / semana ou 4 copos por vez para homens
7 copos / semana ou 3 copos por vez para mulheres
Comparados a quantidades menores, esses níveis estão associados ao aumento do risco de uma ampla variedade de complicações médicas e psicossociais.
(Veja também Toxicidade e abstinência do álcool .)
Referência geral
Grant BF, Goldstein RB, Saha T, et al : Epidemiologia do DSM-5 transtorno por uso de álcool resulta do National Epidemiologic Survey on Alcohol and Related Conditions III. JAMA Psychiatry 72 (8): 757–766, 2015. doi: 10.1001 / jamapsychiatry.2015.0584. clínica de recuperação
Etiologia
O modo desadaptativo de beber que constitui abuso pode começar com o desejo de alcançar um estado de bem-estar. Alguns bebedores satisfeitos com essa sensação concentram-se em alcançar repetidamente esse estado. Muitos daqueles que abusam cronicamente do álcool têm certos traços de personalidade: sentimentos de isolamento, solidão, timidez, depressão, dependência, impulsividade hostil e autodestrutiva e imaturidade sexual.
Os alcoólatras podem vir de famílias desfeitas e ter um relacionamento conturbado com a família. Fatores sociais, atitudes transmitidas culturalmente ou através da educação infantil, influenciam os métodos de ingestão alcoólica e o consequente comportamento. Nos Estados Unidos, o distúrbio do uso de álcool é mais comum em homens brancos, solteiros e em alguns grupos étnicos não brancos (por exemplo, nativos americanos). No entanto, essas generalizações não devem esconder o fato de que os transtornos relacionados ao uso de álcool podem ocorrer em qualquer pessoa, independentemente da idade, sexo, contexto ambiental, etnia ou situação social. Portanto, os médicos precisam rastrear problemas relacionados ao álcool em todos os pacientes.
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