Alberto Pellai, médico, psicoterapeuta e escritor, nos ajuda a entender como o cérebro de crianças e jovens é feito, a entender os comportamentos que nós, adultos, lutamos para gerenciar, tanto como professores, educadores e pais.
Como você cria uma atmosfera familiar e pacífica?
“Os pais provavelmente têm a dificuldade de sintonizar os tempos e as emoções das crianças, todos nós vivemos vidas muito complexas, muitas vezes muito lotadas, muito cansadas e, portanto, tendemos a pedir que as crianças se adaptem às nossas necessidades, expectativas e um pouco mais. também às nossas agendas … Eu diria que a melhor maneira de construir um ambiente familiar adequado para crianças é partir da pergunta: o que ele precisa no momento? Em muitas situações em que a criança parece desajeitada, faz o que chamamos de birras, devemos tentar nos perguntar: o que ele realmente está nos perguntando? Qual é a emoção que está dirigindo sua ação? Podemos então fornecer uma resposta competente que satisfaça sua profunda necessidade e que permita que o relacionamento entre pais e filhos esteja em harmonia novamente “.
Como não se tornar “pais limpa-neve” que tiram alguma dificuldade na frente dos filhos?
“Temos que entender qual é a área de risco fisiológico que nosso filho deve aprender a correr, a gerenciar de forma independente. Não pode haver crescimento livre de risco e, portanto, para nós, pais, uma boa pergunta pode ser: qual é o risco que meu filho está correndo em comparação com o ano passado? Que zona de autonomia adicional ela está explorando? Deve ficar claro em nossa mente que há uma zona de treinamento para fadiga que ele precisa aprender a colocar em jogo e sou eu que devo fazê-lo experimentar de alguma forma “.
Como é feito o cérebro de crianças e adolescentes?
“Quanto menores, mais evidentes: o cérebro emocional se faz sentir e conectá-lo ao cérebro cognitivo, o que pensa e regula essas emoções, é precisamente a tarefa do educador. Portanto, significa que muito do que faço com crianças deve estar na lógica de validar as emoções que elas me mostram e construir em torno delas significados e comportamentos auto-reguladores. A criança não pode produzir esses comportamentos, ele deve aprendê-los dentro do relacionamento com o adulto. Na pré-adolescência, então, há uma aceleração muito forte do cérebro emocional, de modo que os meninos se tornam fisiologicamente desregulados do ponto de vista emocional. O adulto deve funcionar como um bom treinador que sabe como estabelecer os limites certos, sabe como exercitar a quantidade certa de esforço,
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